Projeto DisBio: Avanços na Inovação de Biodefensivos Sustentáveis

Evento marca a conclusão do primeiro ano do projeto DisBio, que visa desenvolver soluções biológicas inovadoras para o agronegócio, com a presença de líderes da Cia das Algas.

No dia 1º de novembro de 2024, o projeto DisBio, uma plataforma de inovação disruptiva focada no desenvolvimento de biodefensivos sustentáveis, celebrou a conclusão de seu primeiro ano com um evento que reuniu especialistas, parceiros e líderes do setor agrícola. O CEO da Cia das AlgasThiago Sampaio Corrêa, e os diretores Leonardo Galvão e Rodrigo Baldan Ferreira estiveram presentes, destacando o compromisso da empresa com a sustentabilidade e a inovação no agronegócio.



O Projeto DisBio

O projeto DisBio, contemplado na modalidade BFA (Basic Funding Alliance) da Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), recebeu um investimento estimado em R$ 15 milhões, tornando-se um dos maiores projetos de biotecnologia já aprovados pela instituição. O evento não apenas comemorou os avanços alcançados até agora, mas também apresentou as perspectivas futuras para a pesquisa e desenvolvimento de novos ingredientes biodefensivos, oriundos de extratos naturais e microrganismos.


Avanços e Resultados

Durante o evento, foram discutidos os resultados preliminares do projeto, que visa desenvolver novos ingredientes com eficácia agronômica comprovada em escala laboratorial. Esses ingredientes são provenientes de extratos de algasmicrorganismos biossintéticos e óleos essenciais, oferecendo alternativas viáveis aos insumos químicos tradicionais utilizados na agricultura.


Importância das Parcerias

O projeto é liderado pelo Instituto Senai de Inovação Biossintéticos e Fibras (ISI Biomassa), em colaboração com empresas como Regenera Moléculas do MarNitro e a startup Kohua, da Cia das Algas. O diretor do ISI Biomassa, João Gabriel Marini, enfatizou que a participação da indústria é fundamental para direcionar o desenvolvimento tecnológico e superar os desafios iniciais enfrentados por novas pesquisas.


Perspectivas Futuras

A pesquisadora Desiree Soares da Silva destacou que o DisBio tem como objetivo prospectar mais de 96 microrganismos marinhos para gerar provas de conceito baseadas em extratos naturais. Essa abordagem não apenas busca soluções eficazes para o controle de pragas e doenças, mas também visa fortalecer a cadeia produtiva nacional por meio da biodiversidade química brasileira.


Mercado em Expansão

O Brasil é um dos maiores produtores agrícolas do mundo, mas ainda depende fortemente de tecnologias e insumos estrangeiros. Com um déficit estimado em US$ 7,2 bilhões para agroquímicos no controle de pragas, o projeto DisBio representa uma oportunidade significativa para desenvolver bioinsumos que atendam à demanda crescente por soluções sustentáveis no setor agrícola.


Compromisso com a Sustentabilidade

O evento também ressaltou o compromisso da Cia das Algas com práticas sustentáveis e inovações que promovem a saúde ambiental. O diretor Leonardo Galvão mencionou que iniciativas como o DisBio são essenciais para garantir um futuro mais sustentável para a agricultura brasileira, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.



Conclusão do Primeiro Ano de DisBio

O evento de conclusão do primeiro ano do projeto DisBio foi um marco importante na trajetória rumo à inovação no agronegócio brasileiro. Com o apoio contínuo da Cia das Algas e parcerias estratégicas, o projeto tem potencial para transformar a forma como os agricultores lidam com pragas e doenças, promovendo uma agricultura mais sustentável e produtiva. A expectativa é que os avanços alcançados até agora sejam apenas o começo de uma revolução nas práticas agrícolas no Brasil.



Referências

https://www.rcn67.com.br/tres-lagoas/jpnews/isi-biomassa-participa-de-pesquisa-para-criacao-biodefensivos

https://www.diariodigital.com.br/geral/em-prol-da-agricultura-sustentavel-isi-biomassa-integra-o-projeto-disbio

https://www.rcn67.com.br/tres-lagoas/jpnews/isi-biomassa-participa-de-pesquisa-para-criacao-biodefensivos


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